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domingo, 11 de abril de 2010

São só palavras e nada mais

"Palavras, palavras e mais palavras!
Porque as pessoas se agarram a ela como 
se ela fossem a sua salvação? 
Por que as pessoas adoram iludir o próximo
com as palavras?
Sempre fui a favor da ação, pois palavras
o vento apaga.
Palavras podem magoar se elas não 
tiverem sentido.
Palavras já me feriram muito, mais do que a ação,
por isso odeio palavras que soam em vão.
Já não faço projeção sobre o meu futuro
pois palavras do passado inibiram algo aqui
no meu intimo.
Já não creio em palavras, sempre fui a favor da 
ação. Não irei repetir erros de algumas palavras
ditas a mim em vão.
 Já não creio em você, já não creio em ninguém,
 tornei-me ateia do amor,
 Só passarei a acreditar em você "amor" no dia 
 em que você mostrar-me a verdadeira
ação da palavra amor."


12/04/2010
Autora: Aline Silveira
Créditos da Imagem: Sandra Ribeiro

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Confessionário de uma menina só

"As vezes sei muito bem
quem eu sou, mas
tem dias que não..
As vezes me sinto tão forte e
convicta e as vezes me sinto
uma menina tão frágil e perdida.

Eu queria ter as respostas, mas
só carrego duvidas..

Onde devo seguir? meu coração
sempre perde a direção.
Onde devo pisar? meu destino
é perdido.

Cansada de levar tapas na cara
da vida, quero aprender a bater
também.

Sei la quem eu sou e quem se
importa mesmo."



Escrito em 10/04/10 
Aline Silveira.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Utopia

"Vi você tão serena vindo ao meu encontro,
nessa cena você parecia tão minha outra vez.
Mas tu, garota, sabendo do meu vício,
me vêm coberta por uma mascara fina que de longe não consegui
enxergar a  falsidade em seu olhar.
Sei que o nosso passado não retornará ,
então porquê você insiste em bater a minha porta?
Logo agora que sai da clínica de reabilitação.
Não me venha em vão, já estou cansada de utopias."

07-04-10
Autora: Aline Silveira

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Póstumo



"Fico pensando como seria o meu último poema.
Sei que não teria nada a ver com
A morte carnal.
Afinal, não estou falando de minha morte.
Sei que seria como meu ultimo suspiro de vida!
Mas como seria o meu adeus?
Estaria ainda a platéia a me aplaudir?
Ou seria somente eu?
Como um ator frustrado no palco só
Em seu monologo existencial esperando
Os aplausos em vão?
Seria eu ainda uma sonhadora em potencial
nesse dia que em luto não escreverei?
Será que encontrarei a pílula da felicidade
E passarei a viver sem questionar?
Meu último poema
Talvez tenha um punhado de tristeza
Talvez um pouco de felicidade
Muito egoísmo e
Pouca gratidão.
A inspiração se esvaíra somente quando perdemos
a percepção da essência da vida! "


escrito em 30-12-09 14h29
Autora: Aline Silveira.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Mesmo feliz, ainda amo você


"Dizem que quando estamos felizes torna-se difícil escrever, talvez pelo fato
de alguns poemas transparecerem a tristeza com mais facilidade. A felicidade bloqueia 
o íntimo das minhas palavras.
Pensei em te encontrar essa noite, pois a noite é um convite a inspiração!
Mais um chá gelado como companhia e o luar de testemunha na janela aberta,
mas a melodia de uma velha canção cruzou meu caminho, 
confundindo minha palavras com riffes de um rock antigo.
Hoje percebi que não sei fazer-te faceis rimas e nem escrever você com tanto amor assim..
Hj tentei e falhei, as palavras simplesmente fugiram.
Mas não se preocupe Poesia, ainda não aprendi dizer-te adeus,  
os meus olhos ainda brilham por ti e o meu sorriso é todo seu!"

escrito: em 02/04/2010 às 23h45  (Aline Silveira)