Total de visualizações de página

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

OUTONO PORTO: #A PALAVRA QUE GRITA.

Créditos da foto: Juan Carlos Hernandez


Aquela sensação de dor era que dava vida a ele, era quando a sua existência tinha novamente algum sentido. Cortando-se naquele quarto obscuro onde somente a magoa e os riffs de guitarra acompanha a sua navalha. Ian Curtis dava-lhe razão, viver na contra-mão: essa era a sua opção.

Pessoas fracas procuram refúgios rápidos de suas “derrotas” e alguns acabam encontrando no suicídio o caminho mais eficaz da isenção de suas culpas, tinha ele chegado a essa conclusão quando ainda era um jovem sonhador acadêmico. Mas sem aviso prévio foi raptado pelo amor, e de tão avassalador, ficou com marcas que não poderá ele apagar com o sábio tempo, tanto citado pelo dito popular.

Queria ele desvencilhar da insensatez, queria poder caminhar novamente no vale da razão, mas perdeu-se no mundo que não tem mais volta, esteve no paraíso por alguns instantes e no inferno por longos anos.

“Senhorita eu poderia jurar que você tinha planos para nós dois, mas você me enganou com seu sorriso de criança, por ti vivi as melhores dores de minha vida”.

FIM




4 comentários:

  1. Tem uma música do Gary Jules "Mad Word" que fala disso tbém - os sonhos pelos quais estou morrendo são os melhores que já tive.
    Porque o amor não pode ser apenas amor, sem dor?

    ResponderExcluir
  2. Não conheço ainda este artista, vou dar uma pesquisada depois no google hehe..É, não tenho esta resposta também e não sei se um dia teremos :(

    ResponderExcluir
  3. Ótimo blog, gostei do estilo de escrever. Parabéns! Seguindo, segue tbm?

    Diogopensamentos.blogspot.com

    ResponderExcluir