Créditos da foto: Juan Carlos Hernandez |
Aquela sensação de dor era que dava vida a ele, era quando
a sua existência tinha novamente algum sentido. Cortando-se naquele quarto obscuro
onde somente a magoa e os riffs de guitarra acompanha a sua navalha. Ian Curtis dava-lhe razão, viver na contra-mão: essa era a sua opção.
Pessoas fracas procuram refúgios rápidos de suas “derrotas”
e alguns acabam encontrando no suicídio o caminho mais eficaz da isenção de suas
culpas, tinha ele chegado a essa conclusão quando ainda era um jovem sonhador acadêmico.
Mas sem aviso prévio foi raptado pelo amor, e de tão avassalador, ficou com
marcas que não poderá ele apagar com o sábio tempo, tanto citado pelo dito
popular.
Queria ele desvencilhar da insensatez, queria poder caminhar
novamente no vale da razão, mas perdeu-se no mundo que não tem mais volta,
esteve no paraíso por alguns instantes e no inferno por longos anos.
“Senhorita eu poderia jurar que você tinha planos para
nós dois, mas você me enganou com seu sorriso de criança, por ti vivi as
melhores dores de minha vida”.
FIM
Tem uma música do Gary Jules "Mad Word" que fala disso tbém - os sonhos pelos quais estou morrendo são os melhores que já tive.
ResponderExcluirPorque o amor não pode ser apenas amor, sem dor?
Não conheço ainda este artista, vou dar uma pesquisada depois no google hehe..É, não tenho esta resposta também e não sei se um dia teremos :(
ResponderExcluirÓtimo blog, gostei do estilo de escrever. Parabéns! Seguindo, segue tbm?
ResponderExcluirDiogopensamentos.blogspot.com
Obrigado Diogo.
ResponderExcluirSeguindo também.